No episódio de hoje do podcast “Negócios com Impacto”, parceria entre a CATÓLICA-LISBON e a Rádio Renascença, conhecemos a Bright Future Academy fundada por Carolina Salvaterra.
Foi em plena pandemia que Carolina Salvaterra, alumna da CATÓLICA-LISBON identificou a oportunidade de criar uma escola com a missão de formar “líderes do futuro”, como a própria identifica, já que, desde pequena o seu sonho era fazer algo que tivesse impacto no país, fosse através da arte, da medicina ou até da política.
Mas, inesperadamente, foi o mundo da educação que fascinou Carolina e a motivou à criação de uma empresa, no caso, uma escola que tem como objetivo preparar as crianças para serem futuros líderes. Para Carolina “tornar este mundo um lugar melhor é o meu propósito e eu acho que isso se faz através das crianças (…) só as crianças é que são capazes de o fazer”.
O conceito da Bright Future Academy surgiu de forma natural, quando Carolina começou a dar aulas de inglês às suas sobrinhas e rapidamente cresceu de forma a conseguir dar resposta aos pedidos de várias famílias. Com o aumento da procura para o ensino de crianças e adolescentes, a oferta expandiu-se, incluindo agora, para além do inglês, aulas de mandarim.
A Bright Future Academy internacionalizou-se, estando presente em Angola, Taiwan, brevemente em São Tomé e Príncipe, para além do mercado nacional.
O ensino nesta escola prima pela diferença, sendo totalmente online, Carolina afirma orgulhosamente que aquilo que os diferencia de outras escolas é o método de ensino “eu acho que os pais, depois de verem os resultados e depois de verem a maneira como nós trabalhamos, normalmente acabam por ficar fidelizados. Nunca tivemos de fazer publicidade. Foi sempre boca a boca. Então, o que nos distingue é trabalharmos com valores e irmos à procura da excelência, apresentarmos resultados e querermos, realmente, que as crianças gostem de estar nas nossas aulas”.
Atualmente, a escola conta com cerca de 60 famílias inscritas, com a maior fatia de clientes no mercado angolano e, explica a alumna, pelo seu conceito diferenciador o mais difícil para esta escola é encontrar profissionais com capacidade de ensinar e entreter crianças que, dos 4 aos 6 anos têm uma maior dificuldade de concentração. “A abordagem de utilizar desenhos animados nas aulas de inglês requer que o instrutor não ensine apenas de forma eficaz, mas que também mantenha as crianças entretidas. A escola compromete-se a garantir resultados concretos, priorizando a mistura de gramática com o ensino de vocabulário desde a primeira aula. O objetivo é que as crianças formem frases completas em vez de apenas aprender vocabulário isolado, por isso não se foca apenas em ensinar as cores, mas sim em permitir que as crianças construam frases”.
Da sua formação na CATÓLICA-LISBON, Carolina Salvaterra destaca, não apenas a influência marcante do professor João César das Neves, mas também o papel fundamental da Associação de Estudantes da instituição, onde cultivou um forte sentido de pertença e de trabalho com propósito. Com essas bases sólidas, a alumna está determinada a levar a Bright Future Academy a elevados patamares.