Desde há alguns anos que algumas questões de gestão relacionadas com o dia a dia hospitalar, e também com a medicina privada que exerço, me têm suscitado curiosidade e muitas vezes perplexidade. Atualmente, pelo grande número de alterações que o nossos sistema de saúde tem sofrido, estas questões têm-se evidenciado de uma forma mais marcada e com maior peso, sem necessariamente significar um balanço final positivo. Atualmente, a ideia vigente é a de que uma medicina de excelência não é só aquela em que prestamos os melhores cuidados de saúde, com os equipamentos mais sofisticados e com os melhores e mais motivados profissionais, mas é também aquela indiscutivelmente ligada a um menor custo associado e com o menor desperdício possivel. O objetivo pretendido apenas se conseguirá se todos os profissionais envolvidos falarem a mesma linguagem, trabalharem para o mesmo fim e estiverem em perfeita sintonia. Só se atingirá um resultado ótimo se todos os profissionais estiverem empenhados, daí a necessidade de os médicos também participarem em atos de gestão e de tomada de decisões nas instituições a que pertencem. Se isto não acontecer, mesmo a melhor decisão está votada ao insucesso. Estas foram as razões básicas que me levaram a frequentar o Programa Avançado de Gestão de Saúde, que recomendo vivamente a todos os clínicos.