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Análises da Economia Portuguesa em tempos de COVID-19

A pandemia COVID-19 coloca enormes desafios à Economia Portuguesa e aos decisores económicos e políticos. A CATÓLICA-LISBON tem vindo a desenvolver, desde o início da pandemia, um conjunto de iniciativas que incluem sondagens, análises económicas, propostas de políticas, e conferências digitais, as quais divulgamos nesta página. Estas iniciativas geram conhecimento, partilham experiências e mostram nova evidência relevante para as decisões económicas dos cidadãos, empresas e entidades públicas. Esta página sintetiza estas análises económicas e propostas de reflexão e tem a curadoria da Profª Joana Silva, Diretora do CATÓLICA-LISBON Center of Economics for Prosperity (PROSPER), contando com contributos dos economistas e investigadores da CATÓLICA-LISBON.

Procuramos assim contribuir para uma mais rápida recuperação da Economia Portuguesa e maior prosperidade para todos os cidadãos.

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Análises
Económicas

Políticas Económicas e Empresariais

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Referências

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Análises Económicas

Covid-19 coloca em risco entre 17% a 31% do emprego no setor privado da economia portuguesa
Joana Silva, Kamil Kouhen, Madalena Gaspar e Martim Leitão

Setores que pararam ou quase pararam por razões de saúde pública (Sectores altamente sensíveis), incluindo restaurantes e bares, alojamento, viagens e transporte, serviços pessoais, entretenimento e lazer, comércio grossista e retalhista sensível e indústrias transformadoras sensíveis, representam cerca de 20% quer do emprego estruturado quer da massa salarial do setor privado em Portugal que corresponde a 3,9% do PIB. No geral, o efeito direto e indireto da contração dos setores altamente sensíveis coloca em risco entre 17% a 31% do emprego no setor privado da economia portuguesa. Tratam-se, assim, de setores e empregos que, provavelmente, terão mais dificuldade em recuperar das perdas associadas à pandemia da Covid-19.

Pandemia atingiu Portugal quando economia e mercado de trabalho chegavam aos níveis anteriores à crise de 2008
Joana Silva, Kamil Kouhen, Madalena Gaspar e Martim Leitão

A pandemia da COVID-19 chega numa altura em que o crescimento da economia e o mercado do trabalho estavam a recuperar os seus níveis pré-crise. O passado recente de Portugal tem sido marcado por taxas de crescimento baixas e crises económicas severas. A taxa de crescimento média da economia portuguesa foi inferior a 1% (World Development Indicators). Portugal esteve em recessão em 2003, foi particularmente afetado pela crise financeira de 2008-09 e pela subsequente crise da dívida soberana em 2011-13. 

Empregos e profissões mais em risco com a pandemia Covid-19
Joana Silva, Kamil Kouhen, Madalena Gaspar e Martim Leitão

Um terço dos trabalhadores em Portugal pode operar em teletrabalho, representando 44% da massa salarial em Portugal. Entre trabalhadores portugueses, 58% estão empregados em industrias consideradas essenciais e 30% estão empregados em industrias não-essenciais e não podem trabalhar a partir de casa, sinal de alta vulnerabilidade. Entre os trabalhadores sem possibilidade de teletrabalho, 54% trabalham em industrias essenciais e 46% trabalham e indústrias não-essenciais. Ainda, 23% de todos os trabalhadores exercem profissões que requerem forte interação social. Finalmente, cerca de 36% de todo o emprego no setor privado é substituível por máquinas ou autómatos. 

Pandemia deve acentuar desigualdades socioeconómicas em Portugal, em especial para os jovens
Joana Silva, Kamil Kouhen, Madalena Gaspar e Martim Leitão

A pandemia da Covid-19 vai, provavelmente, acentuar desigualdades em Portugal. A dureza da crise vai ser sentida pelos segmentos vulneráveis da população. Trabalhadores mais jovens e menos educados, que detém à partida trabalhos mais inseguros e menos bem remunerados, apresentam-se mais frágeis diante do choque, com pequenas empresas e regiões menos desenvolvidas a acartar as perdas mais candentes. Evidência de crises do passado mostra que os efeitos neste tipo de trabalhadores, de empresas, e de regiões são mais duradouros.

Acompanhar a economia portuguesa em tempo real 
João Borges de Assunção e Pedro Afonso Fernandes

A informação contida nas previsões feitas por diversas entidades experientes até ao dia 30 de março sugere que o PIB instantâneo de abril estará entre 3% a 18% dos níveis do 4º trimestre de 2019.

O Coronavirus distingue classes sociais? Como uma crise sanitária aumenta as desigualdades entre os ricos e os pobres (apenas em inglês)  
Rita Coelho do Vale

No que toca às expectativas de quão satisfeitos estarão com a sua vida quando a pandemia terminar, os resultados sugerem um nível inferior de satisfação entre os mais pobres, comparados com outros grupos. 

 

Um terço dos portugueses viu o seu rendimento baixar (abre em PDF)
Ricardo Ferreira Reis e equipa do CESOP - Católica Sondagens

Cerca de um quarto dos trabalhadores estão em teletrabalho, e um terço viu o seu salário baixar. Esta sondagem realizada em tempos de COVID-19 mostra como a sociedade portuguesa vive o período de pandemia. 

A percentagem da população a ficar em casa atingiu o seu pico no início do segundo estado de emergência (abre em PDF)
Instituto Nacional de Estatística com o apoio de Miguel Godinho de Matos 

Na sua Síntese INE@COVID-19 de 25 de maio, o Instituto Nacional de Estatística inclui dados sobre mobilidade da população ao nível regional proporcionados pela iniciativa “Data for Good” do Facebook que mostram que os portugueses "em casa" chegaram a cerca de 60% da população. 

O possível efeito dos preços do petróleo no PIB
Miguel Gouveia

Se por um lado a queda prevista do PIB é cerca de 10%, a redução dos preços do petróleo tem um efeito positivo no PIB que pode chegar aos 1.2%. 

A situação financeira da banca
João Luís César das Neves

A crise de 2009 só se repercutiu de forma dramática em cinco dos quinze países: Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e, menos, Espanha. A Itália e, pior, Portugal ainda inspiram sérios cuidados.

 

Dívida pública em percentagem do PIB
João Luís César das Neves 

O nosso país, que já chegou, em 2013, a ter a sexta mais elevada dívida do mundo melhorou a sua posição, como nos têm dito. Aquilo que normalmente não nos dizem é que essa melhoria nos levou apenas ao nono lugar do mundo. 

Dívida externa bruta e líquida
João Luís César das Neves

Quando entrámos na moeda única em 1999 a dívida bruta já ia em 122% do produto e a líquida em 32%; no pico da crise elas eram 260% e 124% respetivamente; em 2019, após anos de recuperação, a bruta estava em 215%, bastante mais do dobro do que produzimos, e líquida iguala o nosso produto, 104%. O Covid-19 chega a um Portugal com uma prolongada história de alta dívida externa. 

Poupança das famílias
João Luís César das Neves

Assim que a economia começou a recuperar, em 2013, a nossa taxa de poupança voltou a descer, e em 2018 atingiu o mínimo histórico de 6,4%, tendo subido entretanto para apenas 6,6% em 2019. O Covid-19 chega um Portugal com baixa poupança das famílias. 

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Políticas económicas e empresariais face à Crise Covid-19

Crise económica COVID-19: A Europa precisa de mais do que um instrumento (apenas em inglês) 
Pedro Teles e coautores

Há neste momento diversas propostas no sentido de complementar a decisão vigorosa do BCE de propor um "programa de compras de emergência em pandemia" com iniciativas fiscais e financeiras ao nível europeu. Estas propostas sobrepõem-se por vezes, o que é um bom sinal de convergência. Esta coluna defende que também se complementam. Sendo assim, apela a que se aplique uma estratégia multi-instrumental. 

Política económica em pandemia: Uma perspetiva europeia (apenas em inglês)
Subscrito por Isabel Horta Correia

Esta coluna aborda a natureza do choque e os desafios para a política económica na Europa nas fases atual e próxima da crise. Além de definir alguns princípios básicos para guiar a política económica doméstica, ainda apela a uma comunicação clara das políticas de forma a minimizar a incerteza, a uma cooperação entre países em várias dimensões, e à aplicação de uma estratégia clara e unificada para a gestão das dívidas soberanas.

Como enfrentar a dimensão do mercado do trabalho da crise?
Joana Silva, Kamil Kouhen, Madalena Gaspar e Martim Leitão

O número total de trabalhadores suportados pelo programa é maior do que o efeito total (direto e indireto) no emprego dos setores considerados sensíveis (cerca de 500,000 trabalhadores afetados) mas menor do que metade do efeito total no emprego associado com uma contração da procura em todos os setores da economia como reportada pelas empresas no inquérito do INE/BdP (cerca de 1.8 milhões de trabalhos direta e indiretamente afetados). Muitos trabalhadores em Portugal são trabalhadores independentes ou trabalhos precários. Alcançar estes trabalhadores com subvenções salariais é desafiante. O sucesso e a medida em que o “Programa de Layoff Simplificado” consegue mitigar os efeitos negativos do choque para os mais frágeis ainda está por determinar. Mais do que nunca, o foco numa agenda de desenvolvimento a longo prazo, com empregos e transformações económicas no centro da agenda politica, torna-se particularmente premente. 

Esperar o impensável e preservar o essencial
Filipe Santos

Os nossos líderes terão de pensar fora da proverbial caixa da ortodoxia económica. Esta crise não se resolve com soluções habituais. Aumentar o endividamento de empresas e famílias não é solução, é penso rápido.

Insights da economia comportamental para prevenir a propagação do COVID-19 (apenas em inglês)
Anna Bernard

Para serem bem-sucedidas, as políticas públicas precisam de convencer os cooperadores condicionais a cumprir as regras. A economia comportamental identificou várias ferramentas que os decisores políticos podem mobilizar para sustentar o cumprimento das normas. 

Proposta de ação a nível Europeu: Mutualização da intervenção dos governos (apenas em inglês)
Pedro Teles e colegas

Uma linha de crédito para o Covid no Mecanismo de Estabilidade Europeu, com alocação aos Estados-membros em proporção com a severidade dos desafios de saúde pública e económicos que forem encontrados, poderia ajudar a aliviar os efeitos da crise. 

O Impacto do COVID-19 na Agenda do Desenvolvimento Sustentável: Uma oportunidade de negócio para reenquadrar o sucesso
Nuno Moreira da Cruz e equipa do Center for Responsible Business & Leadership 

Embora seja possível que haja um abrandamento na agenda, há evidências que demonstram que o COVID-19 oferece uma oportunidade única para as empresas que se comportem responsavelmente, para deixarem um impacto positivo duradouro nas perceções dos stakeholders

A Liderança Responsável e o Caminho para um Propósito: Mais do que nunca, agora é o momento! (apenas em inglês) 
Nuno Moreira da Cruz e equipa do Center for Responsible Business & Leadership 

Com base numa revisão sistemática das principais práticas de Responsible Business e sustentabilidade, esta nota de investigação procura mostrar a importância de os negócios assumirem comportamentos responsáveis e perceber que tipo de Liderança deve ser esperado dos líderes empresariais. 

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Eventos

14 de maio, 17h00

COVID-19 e os Portugueses: Resultados do Estudo da Universidade Católica e os desafios para a Economia Portuguesa | PARTE 2

Ricardo Reis, Professor da CATÓLICA-LISBON e Diretor do CESOP - Centro de Sondagens da Universidade Católica Portuguesa

Nesta sessão, partilhamos os resultados da 2º fase do estudo da Universidade Católica Portuguesa sobre os impactos sociais e económicos da pandemia no País. Este estudo foi realizado em maio, pelo CESOP, pelo que é um retrato muito atualizado dos portugueses nos tempos do COVID-19.

12 de maio, 16h00 

Dean’s Speaker Series | Carlos Moedas, Membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian

Carlos Moedas, Membro da Direcção da Fundação Calouste Gulbenkian conversa com o Dean Filipe Santos sobre a recuperação económica, o futuro para a Europa e a forma de alcançar um impacto social positivo.

6 de maio, 17h00

Subitamente remotos: Desafios e Oportunidades na gestão de equipas remotas

Hugo Lopes, Executive Education Professor at CATÓLICA-LISBON

Nesta sessão fazemos um resumo do estado do trabalho remoto no mundo e partilhamos dados do impacto do confinamento atual na motivação e bem-estar dos colaboradores. Abordamos algumas das principais questões que os líderes de equipas devem ter presentes neste momento, com propostas concretas de ações quick-win para as endereçar. 

5 de maio, 17h00

Que tipo de mundo queremos depois do Covid19: o papel-chave dos ODS

Nuno Moreira da Cruz, Director Executivo do Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON

Em tempos profundamente afetados por uma pandemia global inesperada, a incerteza quanto ao futuro e aos efeitos da depressão económica global estão a suscitar alarme a nível governamental, empresarial e dos cidadãos. Neste contexto, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) emergem, como nunca antes, como a luz orientadora do caminho mais seguro das empresas para um futuro incerto, onde uma coisa é certa: o bem-estar da nossa sociedade é crucial para o sucesso empresarial. O mundo pós-COVID precisa de abraçar o espírito dos ODS e a sua nobre missão de "não deixar ninguém para trás".

28 de abril, 17h00

Os Portugueses nos seus Planos Pessoais de Emergência

C-Lab: Clara Cardoso, Rui Dias Alves & Carlos Liz

Com a iminente e depois efetiva declaração do estado de emergência, os portugueses alinharam nas necessárias reações de contingência. Cada um edificou o seu Plano Pessoal de Emergência [PPE] mobilizando recursos em duas frentes – Sobrevivência e Funcionamento. Esta sessão pretende dar um retrato geral do consumidor que sobrevive e funciona mas, principalmente, explorar as principais interrogações que este tempo de exceção e de perturbação coloca num contexto de pré-retorno ao mundo lá fora. Perceber a morfologia e as estratégias subjacentes a estes Planos será fundamental para perceber como voltarão os Portugueses ao “seu mundo lá fora”!  

27 de abril, 17h00

Inovação em tempos de Covid

René Bohnsack, Professor na CATÓLICA-LISBON
& Rita Romão, Partner at AKA Group

Nesta conferência, o professor René Bohnsack apresenta o Business Model Design Lab da CATÓLICA-LISBON, que visa capacitar as empresas a capitalizarem na inovação de modelos de negócios e Rita Romão, partner da AKA Group - uma empresa de Consultoria em Estratégia e Branding - apresenta algumas das empresas mais criativas e soluções que nasceram da crise do COVID-19.  

23 de abril, 17h00

O Impacto da pandemia do COVID-19 na Sociedade Portuguesa: Avaliação de múltiplos indicadores

Rita Coelho do Vale, Professora na CATÓLICA-LISBON

O Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica-Lisbon realizou nos últimos dias de março um dos seus estudos regulares, desta vez centrado na análise de vários indicadores relacionados com a crise de saúde que todos estamos a viver. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da situação atual em múltiplos indicadores como a Felicidade, Bem-estar, Comportamentos de Consumo e Impacto Económico, bem como avaliar múltiplos indicadores relacionados com o que os portugueses esperam que aconteça nos próximos meses. Os resultados sugerem muitas diferenças significativas em função das atuais condições económicas dos cidadãos, bem como em função do seu atual estatuto laboral, lançando algumas luzes sobre as diferentes realidades vividas pelos portugueses.  

22 de abril, 17h00

Economia em tempos de peste

João César das Neves, Professor na CATÓLICA-LISBON

Com o título "Economia em Tempos de Peste", este evento é apresentado pelo Professor João César das Neves, que analisa os dados atuais relativos à evolução da economia, bem como os possíveis cenários que poderão acontecer nos próximos meses. 

21 de abril, 17h00

2020: A Odisseia da Economia Portuguesa no Grande Confinamento

João Borges de Assunção, Professor na CATÓLICA-LISBON
 
O NECEP – Núcleo de Estudos de Conjuntura para a Economia Portuguesa (Católica-Lisbon Forecasting Lab) - publicou a 23 de Março a primeira análise do impacto da crise COVID-19 na Economia Portuguesa. Neste seminário, o seu Diretor apresenta os dados e estimativas mais recentes do impacto económico da pandemia em Portugal, informação muito relevante para decisores políticos e empresariais. 

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Referências

Investigação internacional de fronteira sobre efeitos do COVID-19

The Macroeconomics of Epidemics
Martin S. Eichenbaum, Sérgio Rebelo, Mathias Trabandt
(Abril 2020)

We extend the canonical epidemiology model to study the interaction between economic decisions and epidemics. Our model implies that people’s decision to cut back on consumption and work reduces the severity of the epidemic, as measured by total deaths. These decisions exacerbate the size of the recession caused by the epidemic. The competitive equilibrium is not socially optimal because infected people do not fully internalize the effect of their economic decisions on the spread of the virus. In our benchmark model, the best simple containment policy increases the severity of the recession but saves roughly half a million lives in the U.S.

A Simple Planning Problem for COVID-19 Lockdown 
Fernando Alvarez, David Argente, Francesco Lippi
(Abril 2020)

We study the optimal lockdown policy for a planner who wants to control the fatalities of a pandemic while minimizing the output costs of the lockdown. (...) The optimal policy prescribes a severe lockdown beginning two weeks after the outbreak, covers 60% of the population after a month, and is gradually withdrawn covering 20% of the population after 3 months. The intensity of the lockdown depends on the gradient of the fatality rate as a function of the infected, and on the assumed value of a statistical life. The absence of testing increases the economic costs of the lockdown, leads to worse welfare outcomes and shortens the duration of the optimal lockdown.

 

A Simple Planning Problem for COVID-19 Lockdown 
Fernando Alvarez, David Argente, Francesco Lippi
(Abril 2020)

We study the optimal lockdown policy for a planner who wants to control the fatalities of a pandemic while minimizing the output costs of the lockdown. (...) The optimal policy prescribes a severe lockdown beginning two weeks after the outbreak, covers 60% of the population after a month, and is gradually withdrawn covering 20% of the population after 3 months. The intensity of the lockdown depends on the gradient of the fatality rate as a function of the infected, and on the assumed value of a statistical life. The absence of testing increases the economic costs of the lockdown, leads to worse welfare outcomes and shortens the duration of the optimal lockdown.

Are we #stayinghome to Flatten the Curve?
James Sears, J. Miguel Villas-Boas, Vasco Villas-Boas, and Sofia Berto Villas-Boas
(Maio 2020)

The recent spread of COVID-19 across the U.S. led to concerted efforts by states
to “flatten the curve” through the adoption of stay-at-home mandates that encourage individuals to reduce travel and maintain social distance. Using data on
travel activity we find that residents indeed start reducing mobility early in most
states. Combining data on changes in travel activity with COVID-19 health outcomes and variation in state policy adoption, we characterize the direct impact of stay-at-home mandates on mobility and social distancing and link these behavioral changes to health benefits. We find evidence of dramatic declines in mobility.

Assessment of COVID-19’s Impact on Small and Medium-Sized Enterprises: Implications from China
Jennifer Bouey
(Março 2020)

As the first country hit by the new coronavirus, China’s epidemic patterns and actions and the combined impact on China’s SMEs may provide some useful insights for the U.S. government and businesses. I will first briefly introduce the characteristics of the coronavirus disease 2019 (COVID-19) and the epidemic it is causing. Next, I will describe the epidemic patterns in China, China’s actions, and the combined impact on China’s economy in three stages. Last, I will summarize the epidemic’s impact on the global supply chain and a few recommendations on the control of the epidemic and assistance for U.S. SMEs facing the epidemic.

Investigação sobre os efeitos de crises anteriores

All the City Was Dying: The Spanish Flu Pandemic of 1918-1919 Was a Major Social and Economic Shock
Jessie Romero
(Abril 2017)

In less than a year, the flu would kill an estimated 675,000 Americans, a share of the population equivalent to nearly 2 million people today. Worldwide, the death toll may have been as high as 100 million — an economic and social shock from which scientists and economists are still trying to learn. 

Pandemic Economics: The 1918 Influenza and Its Modern-Day Implications (em PDF)
Thomas A. Garrett
(Abril 2008)

Many predictions of the economic and social costs of a modern-day pandemic are based on the effects of the influenza pandemic of 1918. Despite killing 675,000 people in the United States and 40 million worldwide, the influenza of 1918 has been nearly forgotten. The purpose of this paper is to provide an overview of the influenza pandemic of 1918 in the United States, its economic effects, and its implications for a modern-day pandemic. The paper provides a brief historical background as well as detailed influenza mortality statistics for cities and states, including those in the Eighth Federal Reserve District, that account for differences in race, income, and place of residence. Information is obtained from two sources: (i) newspaper articles published during the pandemic and (ii) a survey of economic research on the subject. 

Enterprise recovery following natural disasters
Suresh De Mel, David McKenzie, Christopher Woodruff
(Outubro 2011)

Using unique, panel data and a randomised experiment, we assess the effects of relief aid and access to capital on the recovery of Sri Lankan microenterprises following the December 2004 tsunami. Our results show that a lack of access to capital inhibits the recovery process; firms receiving randomly allocated grants recover profit levels almost 2 years before other damaged firms. Access to capital is particularly important for the retail sector; the role of capital in recovery for manufacturing and services sectors may be limited by disruptions in supply chains. Our data show that business recovery is much slower than commonly assumed, underscoring the role targeted aid may play in hastening microenterprise recovery following such disasters.

Postdisaster Subsidies for Small and Medium Firms: Insights for Effective Targeting
Yuzuka Kashiwagi
(Outubro 2019) 

This paper explores the effect of postdisaster capital subsidies on the recovery of small and medium-sized enterprises (SMEs) and how policymakers could target public support to them more effectively. The paper examines the effects of the subsidies the government provided for SMEs after the Great East Japan Earthquake of 2011. It finds that these were effective in the retail sector but made no significant difference in the manufacturing and other service sectors. The results suggest that this difference arose from variations in the degree of private support across sectors rather than from variations in supply chain disruption.

Employment Hysteresis from the Great Recession (em PDF)
Danny Yagan
(Setembro 2019)

This paper uses US local areas as a laboratory to test for long-term impacts of the Great Recession. In administrative longitudinal data, I estimate that exposure to a 1 percentage point larger 2007–9 local unemployment shock reduced 2015 working-age employment rates by over 0.3 percentage points. Rescaled, this long-term recession impact accounts for over half of the 2007–15 US age-adjusted employment decline. Impacts were larger among older and lower-earning individuals and typically involved a layoff but are present even in a mass-layoffs sample. Disability insurance and out-migration yielded little income replacement. These findings reveal that the Great Recession imposed employment and income losses even after unemployment rates signaled recovery.

Did export promotion help firms weather the crisis?
Johannes Van Biesebroeck, Jozef Konings, Christian Volpe Martincus
(Setembro 2016) 

In the global recession of 2009, exports declined precipitously in many countries. We illustrate with firm-level data for Belgium and Peru that the decline was very sudden and almost entirely due to lower export sales by existing exporters. After the recession, exports rebounded almost equally quickly and we evaluate whether export promotion programs were an effective tool aiding this recovery. We show that firms taking advantage of this type of support did better during the crisis, controlling flexibly for systematic differences between supported and control firms. The primary mechanism we identify is that supported firms are generally more likely to survive on the export market and, in particular, are more likely to continue exporting to countries hit by the financial crisis. In terms of absolute magnitudes, the mid-point of the range of estimates suggest a 6% to 11%, respectively for Belgium and Peru, higher probability of survival on the export market for supported firms and approximately 20% to 10% higher exports for surviving exporters.

The global crisis and firms’ investments in innovation
Caroline Paunov
(Fevereiro 2012) 

The longer term impact of the global crisis depends on how business innovation capacities were affected. Understanding which firms suffered most is essential for developing adequate post-crisis recovery policies. This paper provides first quantitative evidence on these questions based on an original firm-level dataset for eight Latin American countries in 2008–2009. We find the crisis led many firms to stop ongoing innovation projects. Probit regression results show that firms with access to public funding were less likely to abandon these investments. Younger firms and businesses supplying foreign multinationals or suffering export shocks were more likely to do so.

The sources of the wage losses of displaced workers: the role of the reallocation of workers into firms, matches, and job titles
Pedro Raposo, Pedro Portugal, Anabela Carneiro 
(Setembro 2019)

This paper evaluates the sources of wage losses of workers displaced due to firm closure based on the comparison of workers' wages before and after displacement. We decompose the sources of the wage losses into the contribution of firm, match quality, and job title fixed effects. Sorting into lower paying job titles represents the largest component of the monthly wage loss of displaced workers, accounting for 37 percent of the total average monthly wage loss compared to 31 percent for the firm and 32 percent for the match effects. With respect to the hourly wage losses, job title effects account for 46 percent of the total loss, while firm and match effects contribute in equal shares representing each 27 percent of the loss. 

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Equipa

Professores da CATÓLICA-LISBON envolvidos:

João Borges de AssunçãoAnna BernardIsabel Horta Correia; Pedro Afonso FernandesMiguel GouveiaMiguel Godinho de MatosLeonor ModestoJoão César das NevesPedro RaposoRicardo ReisFilipe SantosJoana SilvaPedro TelesRita Coelho do Vale

Contactos

Se tiver alguma pergunta sobre o material apresentado ou quiser contribuir, por favor contacte a curadora Professora Joana Silva.

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