No final de Março, 41,4% dos inquiridos num estudo da Observatório da Sociedade Portuguesa continuavam em teletrabalho. A grande maioria gostaria de manter-se nessa situação ou num regime misto.

Além do teletrabalho, o estudo avaliou também os níveis de satisfação em relação às medidas de restrição e de desconfinamento, à vacinação e ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), e os hábitos de consumo dos portugueses.

Menos de metade dos portugueses ainda estava em teletrabalho em Março, um ano após o início da pandemia de covid-19, mas a grande maioria preferia continuar a trabalhar a partir de casa, de forma integral ou em regime misto.

Estas são algumas das conclusões, esta segunda-feira divulgadas, de um estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa, da Universidade Católica em Lisboa, que procurou perceber o impacto da pandemia na vida dos portugueses.

Em Março do ano passado, a pandemia de covid-19 obrigou a maioria dos portugueses a ficar em casa, mas muitos puderam continuar a trabalhar, trocando o escritório por uma divisão de casa.

Um ano depois, dos mil inquiridos entre 27 e 30 de Março, apenas 41,4% continuavam em teletrabalho, mas desses a grande maioria preferia manter-se nessa situação ou num regime misto.

“80,4% dos participantes mostram-se interessados ou muito interessados em continuar no regime de teletrabalho”, revelam os resultados, que apontam também que 77,9% gostavam de trabalhar a partir de casa até quatro dias por semana.

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